SONHO CIGANO
Quem me dera os p�s dos ciganos,
e as asas dos p�ssaros, para ir em busca
da vida que eu quisera viver um dia.
Ouviria as lendas e valsas eternas
ao som de violinos, enquanto na fogueira
a brasa arderia e mil estrelas brilhariam.
Com um belo luar nos encantando,
veria meu reflexo no brilho de teu olhar.
Queria tocar valsas eternas ao piano,
adormecer ao cair da tarde nas areias da praia
enquanto o sol no horizonte desaparecia.
Queria ver as palmeiras dos jardins,
os bot�es de rosa entreabrindo-se
na bela manh� orvalhada, entre
cravos, l�rios, a�ucenas e jasmins.
Queria passar o dia lendo poesia
escrevendo belos versos de amor
enquanto a chuva molhasse as ruas
e na cal�ada a enxurrada levasse
para bem longe os meus barcos de papel.
Queria... ah! como eu queria!
�Verluci Almeida
24/03/05
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pela Lei 9.610 de 19/02/98.
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Verluci Almeida |  |
Sorrindo, �s vezes triste e calada, sigo esparramando
doces palavras no papel. Deixo em meus versos, meus
sentimentos, minhas emo��es, um pedacinho de meu
cora��o. (Verluci Almeida)
Verluci Almeida | |
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