Uma poesia de amor...
N�o te amo como se fosses rosa de sal, top�zio
ou seta de cravos que propagam o fogo:
amo-te como se amam certas coisas obscuras,
secretamente, entre a sombra e a alma.
Amo-te como a planta que n�o floriu e tem
Dentro de si, escondida, a luz das flores,
e, gra�as ao teu amor, vive obscuro em meu corpo
o denso aroma que subiu da terra.
Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde,
Amo-te simplesmente sem problemas nem orgulho:
Amo-te assim porque n�o sei amar de outra maneira,
A n�o ser deste modo em que nem eu sou nem tu �s,
T�o perto que a tua m�o no meu peito � minha,
T�o perto que os teus olhos se fecham com o meu sono.
ou seta de cravos que propagam o fogo:
amo-te como se amam certas coisas obscuras,
secretamente, entre a sombra e a alma.
Amo-te como a planta que n�o floriu e tem
Dentro de si, escondida, a luz das flores,
e, gra�as ao teu amor, vive obscuro em meu corpo
o denso aroma que subiu da terra.
Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde,
Amo-te simplesmente sem problemas nem orgulho:
Amo-te assim porque n�o sei amar de outra maneira,
A n�o ser deste modo em que nem eu sou nem tu �s,
T�o perto que a tua m�o no meu peito � minha,
T�o perto que os teus olhos se fecham com o meu sono.