Quero-te, homem, nas minhas entranhas,
Rasgando v�us, vazios, fidelidade!
E quero ser o ser com que te assanhas
Em cama aberta e sem solenidade.
Quero-te, homem, pelo corpo adentro
Num cavalgar cont�nuo e castigado
Por essa dor que possa vir ao centro
De qualquer culpa em mim descarregado.
Quero-te forte em bra�os e torturas,
De inc�ndio feito se queimando em mim.
Quero incitar- te � todas as loucuras,
E a todas elas tu ter�s meu "sim".
Neste meu ventre c�lido �s escuras,
Aranha macho , encontrar�s teu fim.
- �s inclementes aranhas f�meas -