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Decifra-me

N�o
venha me falar de raz�o,

N�o me cobre l�gica,

N�o me pe�a coer�ncia,

Eu sou pura emo��o.

Tenho raz�es e motiva��es pr�prias,

Sou movido por paix�o,

Essa � minha religi�o e minha ci�ncia.

N�o
me�a meus sentimentos,

Nem tente compar�-los a nada,

Deles sei eu,

Eu e meus fantasmas,

Eu e meus medos,

Eu e minha alma.

Sua incerteza me fere,

Mas n�o me mata.

Suas d�vidas me a�oitam,

Mas n�o deixam cicatrizes.

N�o
me fale de nuvens,

Eu sou Sol e Lua,

N�o conte as po�as,

Eu sou mar,

Profundo, intenso, passional.

N�o exija prazos e datas,

Eu sou eterno e atemporal.

N�o
imponha condi��es,

Eu sou absolutamente incondicional.

N�o espere explica��es,

N�o as tenho, apenas aconte�o,

Sem hora, local ou ordem.

Vivo em cada mol�cula,

Sou o todo e sou uno,

Voc� n�o me v�,

Mas me sente.

Estou
tanto na sua solid�o,

Quanto no meu sorriso.

Vive-se por mim,

Morre-se por mim,

Sobrevive-se sem mim.

Eu sou come�o e fim,

E todo o meio.

Sou
seu objetivo,

Sua raz�o que a raz�o

Ignora e desconhece.

Tenho milh�es de defini��es,

Todas certas,

Todas imperfeitas,

Todas l�gicas apenas

Em motiva��es pessoais,

Todas corretas,

Todas erradas.

Sou
tudo,

Sem mim, tudo � nada.

Sou amanhecer,

Sou F�nix,

Renas�o das cinzas,

Sei quando tenho que morrer,

Sei que sempre irei renascer.

Mudo protagonista,

Nunca a hist�ria.

Mudo
de cen�rio,

Mas n�o de roteiro.

Sou m�sica,

Ec�o, reverbero, sacudo.

Sou fogo,

Queimo, destruo, incinero.

Sou �gua,

Afogo, inundo, invado.

Sou tempo,

Sem medidas, sem marca��es.

Sou clima,

Proporcional a minha fase.

Sou vento,

Arrasto, balan�o, carrego.

Sou furac�o,

Destruo, devasto, arraso.

Mas sou tijolo,

Construo, recome�o...

Sou cada esta��o,

No
seu apogeu e gl�ria.

Sou seu problema

E sua solu��o.

Sou seu veneno

E seu ant�doto

Sou sua mem�ria

E seu esquecimento.

Eu sou seu reino, seu altar

E seu trono.

Sou
sua pris�o,

Sou seu abandono e

Sou sua liberdade.

Sua luz,

Sua escurid�o

E seu desejo de ambas,

Velo seu sono...

Poderia continuar me descrevendo

Mas j� te dei uma id�ia do que sou.

Muito prazer, tenho v�rios nomes,

Mas aqui, na sua terra,

Chamam-me de
AMOR.

(by: M�rcio Accioli)




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