FlogVIP.net/chincodecaico

« Anterior 27/07/2014 - 10:15 PrÃ³xima »

Bom dia seu Zï¿½ OU MARIA-JOJE,
Nï¿½O SEI DO SEU NOME.
SOU CASADO, E BEM CASADO.
Nï¿½O TE CONVIDEI A VIR AQUI, ESTA ï¿½ UMA HOMENï¿½GEM
A UM AMIGO MEU...QUE AGORA ESTA COM DEUS.
PORTANTO, SAI DAQUI, VC ME ENOJA.
Vï¿½ DAR CANTADA NOUTRO LUGAR.

@

Comentï¿½rios (2)

Excluir comentï¿½rio

/luzdomundo em 26/07/2014 ï¿½s 23:13 disse:
Boa Noite
Amor
Pela encantadora musa,
Uma obra de arte da alma
Enamorada por um sonhador
Nascida da simplicidade do amar
Enriquecida por versos de seduï¿½ï¿½o
Por esse poeta que ï¿½ sï¿½ coraï¿½ï¿½o

HOMENï¿½GEM AO POETA:

Francisco Manoel de Souza Forte.
@

Apï¿½s ser apresentado aos poemas de Chico Doido por

Nei Leandro de Castro, Moacy Cirne

passou a publicï¿½-los em seu fanzine-panfleto

Balaio Porreta a partir de 1991.

Em 1993, foi lanï¿½ado postumamente

ï¿½ Academia Brasileira de Letras.

Em 1994, foi (postumamente,

e representado por Cirne)

"patrono" da turma de formandos

de Comunicaï¿½ï¿½o Social da

Universidade Federal Fluminense ¹

Em 2002, Cirne e Nei Leandro

publicaram a coletï¿½nea

"69 Poemas de Chico Doido de Caicï¿½"

Natal: Sebo Vermelho, 2002)

UM DE SEUS POEMAS:

Uma vez em Campina Grande
Perto da Maciel Pinheiro

Tomei tanto sorvete de rainha

Que o Rei Luï¿½s de Franï¿½a

Resolveu bombardear o Japï¿½o.

Acuda-me Zï¿½ Limeira, nego vï¿½io,

Tocaram fogo no Cariri

Sï¿½ pra que eu pudesse rimar

Tatu com xixi.

CHICO DOIDO DE CAICï¿½.

Eu

vi uma pentelheira

No

corpo daquela dona

Que

quase caï¿½ pra trï¿½s

Era

pentelho de ruma

Que

nï¿½o acabava mais

Era

uma mata profunda

Que

comeï¿½ava no imbigo

E

terminava na bunda.

Pra

descobrir o priquito

Por

detrï¿½s daquela mata

Fiz

um esforï¿½o tï¿½o grande

O

coraï¿½ï¿½o quase me mata

Os

pentelhos da mulher

Era

uma mata de cipï¿½

Tudo

muito emaranhado

Cheio

de tranï¿½a e de nï¿½.

Me

fiz de bom caï¿½ador

Na

frente do cipoal

E

rompi aquela mata

Com

a forï¿½a do meu pau.

chico doido de caicï¿½.

Caicï¿½ (RN),

a terra de Chico Doido,
em foto atual de
F. Soares de Lima

Francisco Manoel de Souza Forte,
mais conhecido como Chico Doido de Caicï¿½,

foi um poeta brasileiro, nascido em Caicï¿½,

no Rio Grande do Norte, em 1922.

Foi descoberto por Nei Leandro de Castro

e Moacy Cirne, os primeiros a a divulgar

seus poemas, reunindo parte de seu

trabalho em 2002 no volume 69 Poema

de Chico Doido de Caicï¿½.

O poeta morreu em Duque de Caxias

Rio de Janeiro, em 1991.

Ricardo Domenece