Que me venha esse homem depois de alguma chuva, que me prenda de tarde em sua teia de veludo, que me fira com os olhos e me penetre em tudo.
Que me venha esse homem de m�sculos exatos, com um desejo agreste, com um cheiro de mato.
Que me prenda de noite em sua rede de bra�os, que me perca em seus fios de algas e sarga�os.
Que me venha com forca, com gosto de desbravar, que me fa�a de mata pra percorrer devagar.
Que me fa�a de rio pra se deixar naufragar.
Que me salve esse homem com sua febre de fogo, que me prenda no espa�o de seu passo mais louco.
Bruna Lombardi