« Anterior Próxima »
๑۩۞۩๑ � Cec�lia Meireles ๑۩۞۩๑







� CEC�LIA MEIRELES


Cec�lia Benevides de Carvalho Meireles (Rio de Janeiro, 7 de janeiro de 1901 � Rio de Janeiro, 9 de novembro de 1964) foi uma poetisa brasileira.

"Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, tr�s meses depois da morte de meu pai, e perdi minha m�e antes dos tr�s anos. Essas e outras mortes ocorridas na fam�lia acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas rela��es entre o Ef�mero e o Eterno.
(...) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A no��o ou o sentimento da transitoriedade de tudo � o fundamento mesmo da minha personalidade.
(...) Minha inf�ncia de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: sil�ncio e solid�o. Essa foi sempre a �rea de minha vida. �rea m�gica, onde os caleidosc�pios inventaram fabulosos mundos geom�tricos, onde os rel�gios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa �rea que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combina��o t�o harmoniosa que at� hoje n�o compreendo como se possa estabelecer uma separa��o entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."
Foi , a partir de ent�o, que foi criada por sua av� portuguesa, D. Jacinta Garcia Benevides e, aos nove anos,come�ou a escrever poesia. Frequentou a Escola Normal no Rio de Janeiro, entre os anos de 1913 e 1916. Como professora, estudou l�nguas, literatura, m�sica, folclore e teoria educacional.

Aos dezoito anos de idade publicou seu primeiro livro de poesias (Espectro, 1919), um conjunto de sonetos simbolistas. Embora vivesse sob a influ�ncia do Modernismo, apresentava ainda, em sua obra, heran�as do Simbolismo e t�cnicas do Classicismo, Gongorismo, Romantismo, Parnasianismo, Realismo e Surrealismo, raz�o pela qual a sua poesia � considerada atemporal.

No ano de 1922 se casou com o pintor portugu�s Fernando Correia Dias com quem teve tr�s filhas. Seu marido, que sofria de depress�o aguda, suicidou-se em 1935. Voltou a se casar, no ano de 1940, quando se uniu ao professor e engenheiro agr�nomo Heitor Vin�cius da Silveira Grilo.

Teve ainda importante atua��o como jornalista, com publica��es di�rias sobre problemas na educa��o, �rea � qual se manteve ligada fundando, em 1934, a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro. Observa-se ainda seu amplo reconhecimento na poesia infantil com textos como Leil�o de Jardim, O Cavalinho Branco, Colar de Carolina, O mosquito escreve, Sonhos da menina, O menino azul e A pombinha da mata, entre outros. Com eles traz para a poesia infantil a musicalidade caracter�stica de sua poesia, explorando versos regulares, a combina��o de diferentes metros, o verso livre, a alitera��o, a asson�ncia e a rima.

Os poemas infantis n�o ficam restritos � leitura infantil, permitindo diferentes n�veis de leitura.

Em 1923, publicou Nunca Mais... e Poema dos Poemas, e, em 1925, Baladas Para El-Rei. Ap�s longo per�odo, em 1939, publicou Viagem, livro com o qual ganhou o Pr�mio de Poesia da Academia Brasileira de Letras.









online


��♥V��g�ni� Lima♥��
&
Jardim de Poesias
Copyright � 2004-2008
MARCA REGISTRADA












Comentários
Apenas o dono deste FlogVip pode visualizar os comentários desta foto!

Fotos com mais de 20 dias nao podem ser comentadas.
/jardimdepoesias
Sobre * jardimdepoesias
Teresina - PI

Presentear FlogVIP
Denunciar

Últimas fotos

06/04/2024


30/03/2023


03/03/2023


03/03/2023


02/01/2023

« Mais fotos


Visitas
Hoje: 176
Total: 338.725

Feed RSS