N�S, OS POETAS
N�s, os poetas,
Sonhamos acordados.
Sonhos encantados.
�s vezes p�s no ch�o,
Ou em nuvens de algod�o.
J� julgaram os poetas
Seres sem ocupa��o.
Mas, n�s, os poetas
Falamos ao cora��o.
Deixamos correr solta a imagina��o
Falamos o que muitos sentem
E n�o t�m coragem de assumir
Ou, por vezes, apenas
n�o sabem transmitir.
N�s os poetas,
Inventamos o sonho
Sonhos imposs�veis
�s vezes nos perdemos
Noutras encontramos
J� julgaram os poetas
Homens sem no��o
Mas, n�s, os poetas
Somos alma e pulsa��o
Despimos nossas pr�prias afli��es
Sentimos o que nem est� em n�s
Colocamo-nos no lugar
de outras criaturas
E absorvemos suas
pr�prias desventuras.
N�s, os poetas,
Somos sentimento
Temos sensa��es singulares,
pensamentos lunares
E a cabe�a no vento.
J� julgaram os poetas
Adultos incorrig�veis
Mas, n�s, os poetas
Somos a tudo sens�veis.
Crian�as viajando nas asas do ilus�rio.
Onde o real e a fantasia
Caminham em perfeita sincronia
Numa doce rebeldia.
� POR ANA PAULA GUARIENTO
E
ELCIO RIBEIRO PINTO
��♥V��g�ni� Lima♥��
&
Jardim de Poesias
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