Terminado o Carnaval,
eis que nos encontramos
com os seus melanc�licos despojos:
pelas ruas desertas, os pavilh�es,
arquibancadas e passarelas
s�o uns tristes esqueletos de madeira;
oscilam no ar farrapos de ornamentos
sem sentido, magros, amarelos e encarnados,
batidos pelo vento, enrodilhados em suas cordas;
torres coloridas, como desmesurados brinquedos,
sustentam-se de p�, intrusas, an�malas,
entre as �rvores e os postes.
Acabou-se o artif�cio,
desmanchou-se a m�gica,
volta-se � realidade.