De longe te hei-de amar De longe te hei-de amar � da tranquila dist�ncia em que o amor � saudade e o desejo, const�ncia. Do divino lugar onde o bem da exist�ncia � ser eternidade e parecer aus�ncia. Quem precisa explicar o momento e a fragr�ncia da Rosa, que persuade sem nenhuma arrog�ncia? E, no fundo do mar, a Estrela, sem viol�ncia, cumpre a sua verdade, alheia � transpar�ncia.
� Cec�lia Meireles, em �Can��es�. Editora Livros de Portugal, 1956.
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