Na sala principal da casa da direita, jaz um piano,
Em quem ningu�m toca,
Nem a displicente mariposa nele toca,
Pra n�o dizer que nada, absoluto, lhe toca,
Toca-lhe a flanela leve, at� por seus teclados.
Do que vale um piano inerte, fechado,
Como se houvesse dentro algu�m calado,
No ponto j� de seguir o cortejo.
No meu quintal resistem dois ip�s antigos,
Que j� nasceram como g�meos, irm�os parecidos,
Qando � noite que o vento afoito balan�a sua fronte,
Eu ou�o, do ranger dos galhos a mais suave melodia.
Por isso n�o vejo a necessidade de um piano
Em minha sala, as teclas se grudariam,
Porque eu n�o toco,
E pra que serve um piano que n�o toca.
Naeno Rocha
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