HORA DE PEDIRMOS PERD�O
Quando, no seu pontificado, o papa Jo�o Paulo II surpreendeu o mundo com coragem de pedir perd�o a todos pelos grav�ssimos erros cometidos por alguns membros da Igreja no passado, reconheceu as conquistas da ci�ncia, da tecnologia e a intoler�ncia que era peculiar aos mesmos, assim como os danos causados � sociedade, e n�o trepidou em constatar a fragilidade humana de muitos dos seus antecessores e dos tribunais que ergueram contra a cultura, a liberdade, e rogou perd�o.
Vivemos um momento que se caracteriza pelo numero expressivo de mulheres e homens psicologicamente vazios de sentimentos e destitu�dos de valores �ticos-morais. Em consequ�ncia, avolumam-se os transtornos de toda esp�cie, que devoram e amea�am as estruturas da cultura e da civiliza��o. O monstro da guerra conquistas adeptos em quase toda parte, e multiplicam-se os estopins que a facultam.
O ser humano tem tentado avan�ar moralmente, mas trope�a nas dificuldades que tem criado atrav�s dos tempos, e busca sempre transferir a culpa do seu fracasso aos outros. Psicologicamente essas culpas s�o com frequ�ncia dos genitores que os puseram no mundo, outras vezes s�o da sociedade, da incompreens�o das demais pessoas em processo de adiamento do momento de enfrentar a verdade que se lhe encontra �nsita na consci�ncia.
Este � o momento de pedirmos perd�o pelos nossos erros, pelos desacertos, pela agressividade, pela viol�ncia, pela desonestidade. Talvez n�o seja necess�rio verbalizar o pedido de perd�o, mas reconhecer os pr�prios limites e trabalhar pela repara��o dos danos que temos causado, n�o somente a n�s mesmos, sen�o � humanidade em conjunto.
Devemos assumir a responsabilidade que vimos transferindo para os outros e construirmos novos sentimentos que nos erguer�o do caos � plenitude. Ser� necess�ria muita coragem, por�m, quanto mais postergarmos a decis�o, mais graves ser�o os enfrentamentos do futuro. J� tentamos a guerra e o �dio, est� na hora do amor, iniciando pelo perd�o.
�Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opini�o, em 25-09-2014
�Divaldo Franco
"Virgem Maria, M�e de Deus e nossa M�e,
ao vosso Cora��o Imaculado nos consagramos,
em ato de entrega total ao Senhor.
Por V�s seremos levados a Cristo.
Por Ele e com Ele seremos levados ao Pai.
Caminharemos � luz da f� e faremos tudo
para que o mundo creia que Jesus Cristo
� o Enviado do Pai.
Com Ele queremos levar o Amor e a Salva��o at�
aos confins do mundo.
Sob a prote��o do vosso Cora��o Imaculado
seremos um s� povo com Cristo.
Seremos testemunhas da Sua ressurrei��o.
Por Ele seremos levados ao Pai, para gl�ria da
Sant�ssima Trindade, a Quem adoramos,
louvamos e bendizemos.
Am�m."
� CONSAGRA��O AO IMACULADO CORA��O DE MARIA
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