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De um grande e nova poeta
Lembrete 1: � necess�rio amanhecer.
Lembrete 2: A vida n�o est� nos poemas.
� quase meia-noite nos metros quadrados que o destino me deu.
O poema ainda � um gesto na cabe�a.
Um lapso, talvez de l� nunca saia, talvez aconte�a no pr�ximo instante.
H� um mundo vestido de catarse, balan�ando um p�ndulo na frente dos meus olhos.
"uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira". O que quero � fasc�nio e risadas.
Poetas agora n�o morrem, se fazem �rf�os.
"O tempo � minha mat�ria, o tempo presente, presentes, a vida presente".
Quando o dia se impuser, ser� comum, vis�vel, ter� de ser "bom-dia", "pois n�o? posso ajud�-lo?".
Ter� de ser disfarce. Sem falhas. Sem gretas por onde saem/entram as d�vidas.
Mantenho os olhos fechados.
Acontece o sono.
Adorme�o rezando como minha m�e me ensinou:
Sonho com favas douradas sob um amarelo.
(...) O que quero � sol.
(Adilse
→.●๋♫ ک�l ♫●.←
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