A ess�ncia, o ser em si mesmo, constitui a individualidade, que avan�a mediante o processo reencarnat�rio, adquirindo experi�ncias e desenvolvendo as aptid�es que lhes jazem inatas, heran�as que s�o da sua origem divina.

A express�o tempor�ria, adquirida em cada exist�ncia corporal, com as suas imposi��es e necessidades, torna-se a personalidade de que se
reveste o esp�rito, a fim de atingir a destina��o que o aguarda.

A primeira tem o sabor da eternidade, enquanto a outra � transit�ria.

No �mago do ser encontra-se a vida pulsante, imorredoura, embora, na superf�cie, a apar�ncia, o revestimento, quase sempre difere da estrutura que envolve.

A individualidade resulta da soma das conquistas, atrav�s do �xito como do insucesso, logrados ao largo das lutas que lhe s�o impostas.

A personalidade varia conforme a ocasi�o e as circunst�ncias, os interesses e as ambi��es.

Esta passa, enquanto aquela permanece.

M�scara, forma de aparecer, a personalidade se adquire sem transforma��o substancial, profunda, ocultando, na maioria das vezes, o que
se �, o que se pensa, o que se aspira.

Leg�tima, a individualidade se aprimora, qual diamante que fulge ao atrito aben�oado do cinzel.

A personalidade extravasa, formaliza, apresenta.

A individualidade aprimora, realiza, afirma.

� medida que o ser evolui, mergulha no mundo �ntimo, introspectivamente, desenvolvendo os valores que dormem em embri�o e se agigantam.

O exterior desgasta-se e desaparece.

O interior esplende e agiganta-se.

A semente que morre semente, n�o viveu, n�o realizou a miss�o que lhe estava reservada: multiplicar e produzir vida.

A gema, sem lapida��o, jamais fulgura.

Faze a tua indaga��o � vida, em torno da tua destina��o.

Quem �s hoje e o que pretendes alcan�ar?

Cansado da apar�ncia, realiza-te intimamente e desata as aptid�es superiores que aguardam oportunidade e cresce para as finalidades elevadas da Vida.

Tenta ser, por fora, conforme evoluis por dentro, sendo a pessoa gentil, mas nobre, fulgurante e abnegado, af�vel todavia leal.

Tua apar�ncia, seja tamb�m tua realidade, esfor�ando-te, cada vez mais, para conseguir a harmonia entre a individualidade e a personalidade, refletindo os ideais de beleza e amor que te vitalizam.
 
 

pelo Esp�rito Joanna de �ngelis - Do livro: Momentos de Coragem, M�dium: Divaldo Pereira Franco.