Eis que bem de mansinho eu senti
Tocando de leve em meus ombros
M�os macias, sutis, remexendo
Em t�o velhos e pesados escombros,
Quis virar-me, n�o pude, era tarde,
J� estava anestesiada, quase paralisada
E do resto, n�o tenho registros
S� sei que ando levitando
Tenho feito mil versos e can��es,
Que me enchem os ouvidos de sons
E de estrelas, constela��es.
Foi de tanto cantar e buscar
Pelos cantos e caminhos desertos,
Que esbarrei no meu anjo do amor
E n�o o imaginava t�o perto. (Ana Botelho)
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