Rem�dios amargos
Matar o amor � algo t�o triste,
mas, que as vezes, n�o h� op��o
que ele arrancar do cora��o.
O que t�o raro, sei que existe...
E n�o h� uma forma r�pida,
ou que torne a dor mais amena,
dor do n�o mais valer a pena
algu�m amar, t�-lo a ser � vida.
Enraizado a cada entranha,
a qual dilacera ao se arrancar.
Mas, pena, o sofrer � o seu amar,
pois, � s� perder o que ele ganha...
E vai morrendo-se em parcela...
na magoa, que aos poucos desce
e at� a esperan�a se esquece
de acreditar... at� mesmo nela...
T�o assim amargo e dorido
v�-se triste, a chorar baixinho,
seu desperd�cio do carinho;
vinagrar a vida e o sentido...
Nas vezes que maltrata e fura,
que magoa, feri, e joga fora...
Preciso matar o amor, agora
e com ele, talvez, morrer da cura.
� Arnault L. Dias