L�grimas de sangue!
T�nia Ailene
Que universo m�sero
Onde meus devaneios enfermos
Palpitam para o c�rcere das minhas desilus�es
Uma agonia disseminada pelos cantos
No ar passam a maldade
Desigual do meu tanto querer...
Companheira insepar�vel da tr�gedia
N�o menos verdade que a saudade...
Choro l�grimas do sangue meu
Escorre pelos dias tristes, vazios, mortos afinal
Corpo demente, escravizado,
Distante todos os nossos... Anoitecer
Onde era outrora felicidade.
Hoje!
Rubro sangue derramado
Do olhar fixo nas lembran�as
Um infinito de lamenta��o
Alcan�am o destino que n�o pediu para seguir
S� acolheu a imposi��o que restou...
Chora mulher!
11/05/2010
T�nia Ailene
Rio de Janeiro
Publicado no Recanto das Letras
C�digo do texto: 2250776