DES�NIMO
T�nia Ailene
O n�o ter alegria
N�o ser dona de nada
Assim sinto-me...
S� fa�o o que querem
Nada tenho direito de fazer
O que para os outros nada �...
Ao falar,
S� o que querem escutar...
Se fico em sil�ncio,
Tem um por que:
Que vida � essa?
Que nada posso...
Para agradar o outro n�o existo...
A ningu�m importa o meu pensar
Sim, o que esta dentro deles...
A vingan�a � esta:
Nunca saber�o!
Bobos, normais, doentes, sangrando,
N�o mostro mais,,,
Levo a correnteza comigo
O ser que diz:
Est� bom, agora vamos nada sinto...
� como se n�o existisse
Pena, tenho do tempo
Machucou-me,
Mostrando-se perverso
Com meus sonhos...
Alegria para sempre morreu...
Fui roubada, nas ilus�es, esperan�as,
Sentimentos profundos.
Dor, est� n�o sinto
Se sinto calo-me
As portas e janelas da vida
Fecharam-se antes da hora...
Tempo de desespero
Desatino do vagar...
Des�nimo sempre trago
A aus�ncia do tempo
Que vive a rondar
A falta de vida...
Eu vou mudar!