Bel�ssimo!!
Basta�
Que eu n�o perca
A vontade de esquecer, alcan�ar
Rasgar certas coisas
Que imaginava intactas, eternas
Mas s�o f�teis, vazias!
Basta�
Que as m�os
Mesmo que molhadas
N�o percam o aroma da escrita
Mesmo que seja na sombra
Ou na dist�ncia errante do infinito!
Que me importa a mim
Que digam que o rosto
Dos meus versos � triste, impotente?
Que as saudades pousem
Orvalhadas na minha face
Que o corpo fr�gil do poema se curva
Est� preso com algemas g�lidas, frias?
Que me importa a mim
Que digam que escrevo
Com olhos parados, repletos de m�goa
Que tombo e me desfa�o?
Que canto com um sorriso
Amargo nos l�bios
Com a alma de joelhos
Tremo a caneta pousada
Silenciosamente nos finos dedos?
Basta�
Nem eu sei todas as respostas!
Estou em constante metamorfose, sim!
Telma Est�v�o