Mem�rias
Eu deixei na poeira das estradas.
Por sobre o po que cobriu os meus caminhos.
Um conjunto de mol�stias mal curadas,
Cataclismas de paix�es em desalinho.
Neste enredo de hist�rias mal contadas,
Qual Quixote no combate a seus moinhos,
Eu passei por incont�veis madrugadas
Sob efeito de aguardentes e de vinhos.
Hoje velho, sobrevivo sem conf�rto,
(Na verdade n�o tenho onde cair morto)
Mas meu �ntimo ironicamente r�
Ao saber que muitos ditos milion�rios
Ao exporem os seus bens de modos v�rios
N�o viveram um ter�o do que viv�...
☆☆☆☆☆
>