Onde é a morte? A morte não pode ser só o monte de cinzas que nos entregam, ou um túmulo que sepulta quem um dia já foi alguém. A morte tem que ser em algum lugar, um lugar que a gente chega quando descobre o caminho, e lá, se reencontrar com quem amamos, porque o tamanho da vida está todo dentro do amor. Se amarmos, somos extensos, infinitos. Senão amarmos, recolhemos como bocadinhos de poeira sem sentido, sem valor. Um dia um velho homem me parou dizendo que o que temos e o que somos é baseado na nossa essência, e que a pré existência da vida é determinada pelo que chamamos de destino. Seja pelo que foi ou pelo que se há, no instante em que houve a vida, nasceu você. Sua alma é fruto de incessantes caminhos pelas estrelas, por isso, ame mais, viva mais, corra menos e aproveite a vista. O sentido do verbo viver é sentimento. Somos o cosmos, prótons e nêutrons, um pequeno grande eu que habita o todo. O seu amor próprio é auto cura e suas boas palavras transformação. Creia que o que há de melhor mora em você, eu mais que ninguém te afirmo que és capaz, pois você é um pequeno grande ser. Com carinho, universo.
— .(Escrito dia 10/09/2025, às 18:12).