Fiz do meu caos, um amontoado de estrelas. O meu sentimento, eu pus no papel. A minha dor sarou com o tempo. Da minha vida, eu escrevi contos. E das pessoas, levei as palavras. As minhas filosofias, eu guardei pra mim. E o meu amor, depois de altos e baixos e abismos, acabou virando poesia. Usei minhas cores para colorir teus olhos cinzas de ilus�o. E as minhas flores, guardei em um pequeno jardim no fim do mundo. Esta alma que vos fala, dos ferimentos e das partidas, ousou criar rimas. Porque a vida passa, meus caros, mas o importante � sempre o que fica.